Conferências para Crianças Inquietas
17 de Maio - 7 de Junho
Sábados, Biblioteca Pública de Évora (BPE)
Entrada livre
Maiores de 8 anos
Coordenação de António Guerreiro
Entre 1929 e 1933, o filósofo alemão Walter Benjamin manteve uma emissão radiofónica dirigida a crianças e jovens, onde, usando processos narrativos, abordava temas culturais e científicos habitualmente reservados aos adultos. A essas emissões chamou Aufklärung für Kinder, ou seja, "luzes para crianças" — uma verdadeira iluminação de ideias e curiosidade.
É neste espírito que, com a coordenação de António Guerreiro, a Pó de Vir a Ser nos apresenta um ciclo de Conferências para Crianças Inquietas na Biblioteca Pública de Évora: um ciclo de encontros que desafia os mais jovens, entre os 8 e os 15 anos, a pensar, imaginar e transformar o mundo.
A cidade sem fronteiras e o imaginário urbano, por António Guerreiro
17 de Maio, às 16h00
António Guerreiro, licenciado em Línguas e Literaturas Modernas (Português/Francês) pela Faculdade de Letras de Lisboa, foi jornalista cultural e crítico literário jornal Expresso. É actualmente cronista no jornal Público. É um dos fundadores da revista cultural Electra, publicada pela Fundação EDP, da qual é editor. É docente convidado, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Tem muita colaboração dispersa em revistas, catálogos e livros colectivos sobre arte e literatura. É autor dos seguintes livros: O Acento Agudo do Presente (2000), O Demónio das Imagens. Sobre Aby Warburg (2018) e Zonas de Baixa Pressão (2021). É também co-editor (com Olga Pombo e António Franco Alexandre) e co-autor de Enciclopédia e Hipertexto (2006), volume colectivo, resultante do trabalho desenvolvido no âmbito do projecto de investigação “Enciclopédia e Hipertexto”, e co-editor (com Olga Pombo) de Da Civilização da Palavra à Civilização da Imagem (2012).
O mundo foi feito para ser reconstruído: por imagens e palavras, por Golgona Anghel
24 de Maio, às 15h00
Golgona Anghel, Professora no Departamento de Estudos Portugueses na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e investigadora do Instituto de Estudos de Literatura e Tradição da mesma universidade. Licenciou-se em 2003, em Estudos Portugueses e Espanhóis na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde, em 2009, concluiu o doutoramento em Literatura Portuguesa Contemporânea. Publicou livros de ensaios — entre os quais Eis-me acordado muito tempo depois de mim. Uma biografia de Al Berto (2006), Cronos decide morrer (2013) e A forma custa caro. Exercícios inconformados (2018) — e preparou uma edição diplomática dos Diários do poeta Al Berto (2012). Enquanto poeta, publicou os seguintes livros: Vim porque me pagavam (2011), Como uma flor de plástico na montra de um talho (2013) e Nadar na piscina dos pequenos (2017).
Habitar artisticamente num tempo de desordem: arte e ambiente, por Joana Bértholo
31 de Maio, às 16h00
Joana Bértholo licenciou-se em Design de Comunicação na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e doutorou-se em Estudos Culturais, na Alemanha. Deslocando-se de maneira muito livre por entre vários géneros literários, a sua obra compreende romances (nomeadamente, Ecologia e A História de Roma) contos, literatura infanto-juvenil publicados pela Editorial Caminho; e outros textos em diferentes editoras, com destaque para a Prado, a Dois Dias, a Relógio d’Água e a PatoLógico/INCM. Em paralelo à criação literária, escreve para dança e para teatro.
www.joanabertholo.pt
A arte e os artefactos: no princípio era a Técnica, por Gonçalo M. Tavares
7 de Junho, às 16h00
Tendo publicado o seu primeiro livro (Livro da Dança) em 2001, construiu até agora uma obra de quase quarenta títulos, o que faz dele o autor mais prolífero da literatura portuguesa contemporânea. É também o mais traduzido e o mais premiado dos escritores da sua geração. A sua obra foi-se erguendo como um complexo edifício, constituído por séries que convocam todos os géneros, transgredindo e reinventado as convenções formais de todos eles. Nalguns dos seus livros, esbatem-se até as fronteiras entre teoria e literatura, surgindo daí obras singulares como Atlas do Corpo e da Imaginação (2013) e Museu Imaginário da Europa e Outras Ideias (em co-autoria com Os Espacialistas); e todos eles constroem universos literários de segundo grau, uma espécie de metaliteratura, onde o espaço literário é feito da leitura e do comentário.
GEOLOGIA DA ATENÇÃO é o programa bienal da Pó de Vir a Ser. A Pó de Vir a Ser é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direcção-Geral das Artes e Município de Évora. Integra a RPAC - Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.
É neste espírito que, com a coordenação de António Guerreiro, a Pó de Vir a Ser nos apresenta um ciclo de Conferências para Crianças Inquietas na Biblioteca Pública de Évora: um ciclo de encontros que desafia os mais jovens, entre os 8 e os 15 anos, a pensar, imaginar e transformar o mundo.
A cidade sem fronteiras e o imaginário urbano, por António Guerreiro
17 de Maio, às 16h00
António Guerreiro, licenciado em Línguas e Literaturas Modernas (Português/Francês) pela Faculdade de Letras de Lisboa, foi jornalista cultural e crítico literário jornal Expresso. É actualmente cronista no jornal Público. É um dos fundadores da revista cultural Electra, publicada pela Fundação EDP, da qual é editor. É docente convidado, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Tem muita colaboração dispersa em revistas, catálogos e livros colectivos sobre arte e literatura. É autor dos seguintes livros: O Acento Agudo do Presente (2000), O Demónio das Imagens. Sobre Aby Warburg (2018) e Zonas de Baixa Pressão (2021). É também co-editor (com Olga Pombo e António Franco Alexandre) e co-autor de Enciclopédia e Hipertexto (2006), volume colectivo, resultante do trabalho desenvolvido no âmbito do projecto de investigação “Enciclopédia e Hipertexto”, e co-editor (com Olga Pombo) de Da Civilização da Palavra à Civilização da Imagem (2012).
O mundo foi feito para ser reconstruído: por imagens e palavras, por Golgona Anghel
24 de Maio, às 15h00
Golgona Anghel, Professora no Departamento de Estudos Portugueses na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e investigadora do Instituto de Estudos de Literatura e Tradição da mesma universidade. Licenciou-se em 2003, em Estudos Portugueses e Espanhóis na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde, em 2009, concluiu o doutoramento em Literatura Portuguesa Contemporânea. Publicou livros de ensaios — entre os quais Eis-me acordado muito tempo depois de mim. Uma biografia de Al Berto (2006), Cronos decide morrer (2013) e A forma custa caro. Exercícios inconformados (2018) — e preparou uma edição diplomática dos Diários do poeta Al Berto (2012). Enquanto poeta, publicou os seguintes livros: Vim porque me pagavam (2011), Como uma flor de plástico na montra de um talho (2013) e Nadar na piscina dos pequenos (2017).
Habitar artisticamente num tempo de desordem: arte e ambiente, por Joana Bértholo
31 de Maio, às 16h00
Joana Bértholo licenciou-se em Design de Comunicação na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e doutorou-se em Estudos Culturais, na Alemanha. Deslocando-se de maneira muito livre por entre vários géneros literários, a sua obra compreende romances (nomeadamente, Ecologia e A História de Roma) contos, literatura infanto-juvenil publicados pela Editorial Caminho; e outros textos em diferentes editoras, com destaque para a Prado, a Dois Dias, a Relógio d’Água e a PatoLógico/INCM. Em paralelo à criação literária, escreve para dança e para teatro.
www.joanabertholo.pt
A arte e os artefactos: no princípio era a Técnica, por Gonçalo M. Tavares
7 de Junho, às 16h00
Tendo publicado o seu primeiro livro (Livro da Dança) em 2001, construiu até agora uma obra de quase quarenta títulos, o que faz dele o autor mais prolífero da literatura portuguesa contemporânea. É também o mais traduzido e o mais premiado dos escritores da sua geração. A sua obra foi-se erguendo como um complexo edifício, constituído por séries que convocam todos os géneros, transgredindo e reinventado as convenções formais de todos eles. Nalguns dos seus livros, esbatem-se até as fronteiras entre teoria e literatura, surgindo daí obras singulares como Atlas do Corpo e da Imaginação (2013) e Museu Imaginário da Europa e Outras Ideias (em co-autoria com Os Espacialistas); e todos eles constroem universos literários de segundo grau, uma espécie de metaliteratura, onde o espaço literário é feito da leitura e do comentário.
GEOLOGIA DA ATENÇÃO é o programa bienal da Pó de Vir a Ser. A Pó de Vir a Ser é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direcção-Geral das Artes e Município de Évora. Integra a RPAC - Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.