Fotografias ⓒ Carolina Lecoq



A Participação das Pedras
Performance | 31 de janeiro | 15h00; 19h00

A Participação das Pedras é uma ação para o palco ou para espaços não convencionais que convida ao manuseamento e à interação espontânea com objetos artísticos de pedra.
Constrói-se com recurso a dispositivos interactivos simples e recorre à relação estreita entre minerais e novos media para reformular a experiência clássica – canónica – do espectador perante uma obra de arte, que consiste em levantar um olhar que a coloca à distância, por mais próxima que ela esteja.
A Participação das Pedras é um exercício coletivo sobre o “valor de exposição” dos objetos artísticos, da escultura e da matéria que viaja no tempo – a pedra, e resulta de um trabalho de criação da Pó de Vir a Ser que estreou em Maio de 2024, em co-produção com a Culturgest. 


Horário: 15h00 para escolas; 19h00 para público geral
Lotação:
35 pessoas.
Bilhetes: entre 4€ a 8€ (comprar aqui)
Local: Teatro Garcia de Resende, Praça Joaquim António de Aguiar, Évora.
Mais informação sobre o evento: https://cendrev.pt/a-participacao-das-pedras/

Ficha técnica
Criação: Pó de Vir a Ser
Pedro Fazenda, Rodrigo Pedreira, Mariana Mata Passos
Consultoria e folha de sala: António Guerreiro
Esculturas: Pedro Fazenda
Som e Multimédia: Rodrigo Pedreira
Fotografia e Vídeo: Carolina Lecoq
Produção: Pó de Vir a Ser
Apoios: Culturgest, Medidas Pioneiras, Lda


A Pó de Vir a Ser é uma estrutura financiada pelo Ministério da Cultura / Direção Geral das Artes e tem o apoio do Município de Évora. Integra a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea. “A Participação das Pedras” é uma criação da Pó de Vir a Ser que estreou em Maio de 2024, em co-produção com a Culturgest.












Pedro Fazenda (Coimbra, 1957) Estudou desenho, pintura, gravura, fotografia e escultura no AR.CO – Centro de Arte e Comunicação Visual, Lisboa.Expõe individualmente desde 1986 e colectivamente desde 1979.Para além do trabalho de escultura e design em pedra, participou em diversos Simpósios Internacionais de Escultura, projectou e executou diversas esculturas públicas, colaborou em trabalhos de arquitectura, urbanismo e restauro, fez cenografias para teatro e realizou acções de formação de escultura em pedra.Desde 1985 é responsável pelo Departamento de Escultura em Pedra do Centro Cultural de Évora, espaço aberto, equipado para o trabalho artístico em pedra. Naquela altura a Câmara Municipal de Évora cedeu ao Departamento de Escultura em Pedra, parte das instalações do antigo matadouro, transformando assim um espaço de produção industrial num espaço de produção cultural. A partir de 2017, o Departamento de Escultura em Pedra integrou a Associação Cultural Pó de Vir a Ser. No âmbito da Associação, de que é membro da direcção, tem vindo a desenvolver um trabalho pessoal e comunitário sobre a materialidade da criação contemporânea, sobre a utilização / reutilização de diversos materiais resultantes da actividade industrial e sobre a intervenção urbana, participando na criação da cidade.

Rodrigo Pereira
estabelece a sua prática artística a partir de princípios intermodais, explorando a relação das tecnologias audiovisuais com o meio, o espaço e tempo. Licenciado em Teatro pela ESTC - Lisboa e Mestre em Arte e Tecnologias do Som, na ESMAE, após residir em Madrid e São Paulo, começou a investigar dentro das áreas do vídeo e do som experimental tendo enveredado pelas áreas do Live-Cinema, VJ e soundart. Trabalhou como produtor e mediador no MiTSP (SP- 2013), Festival Materiais Diversos (PT- 2017) e no Um Ao Molhe (PT - 2016, 2017). É fundador do projecto/associação cultural Ocupação. Colaborou com João C. Leitão nas instalações “Aleph”, “( )3”, “o jardim dos caminhos que se bifurcam”. Em Teatro, colaborou com Cão Solteiro (PT), Teatro dos Narradores (BR) Pedro Barreiro (PT). Participou em dezenas de concertos realizando uma digressão internacional com os 10000 Russos e outras duas com a banda dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS. Na área da música colaborou com artistas como Rocky Marsiano, Niles Mavis, O Manipulador, Tren Go! Sound System, Daniel Catarino e Boris dos Bosques. Entre 2018 e 2019 desenvolveu “re-right” um projeto multimédia criado e apresentado em oito localidades de Portugal. Juntamente com Nils Meisel, concebeu a performance audiovisual “Silêncio que vão cantar os pássaros”, apresentada no Festival Jardins Abertos. Desenvolveu Dentes de Leitão, dentro do projeto de artes participativas Dentes de Leão. Em 2023 desenvolveu o projeto de escultura sonora “o tempo tem pó”, apresentado em Évora e Castelo Branco. Em 2024, concebe a parte audiovisual de “A participação das pedras”, projeto de Pedro Fazenda, apresentado na Culturgest. 

https://extrabiccc.wixsite.com/rodrigopedreira