Fotografia
A Participação das Pedras | Pedro Fazenda e Rodrigo Pedreira
15 a 18 de Maio | Culturgest
A experiência clássica – canónica – do espectador perante uma obra de arte consiste em levantar um olhar que a coloca à distância, por mais próxima que ela esteja. Esta formulação é, com ligeiras diferenças, semelhante à que Walter Benjamin deu de aura, isto é, algo único, imanente da obra.
Mas se pensarmos uma experiência de total proximidade com a obra de arte (que não é o que habitualmente acontece nos museus ou nas galerias de arte), ou seja, como uma experiência de contacto, montagem e ressignificação, temos então de conceber, em conjunto, a ideia de um espaço provisório de apresentação.
A Participação das Pedras é um exercício coletivo sobre o “valor de exposição” dos objetos artísticos, da escultura e da matéria que viaja no tempo - a pedra.
Será que alguns objetos têm mais aura do que os outros? Será que quando mudamos uma escultura de sítio ela também muda de figura? Será que é possível descrever o que o outro está a ver? E as pedras? O que é que afinal elas têm para nos contar?
Cocriação • Mariana Mata Passos • Pedro Fazenda • Rodrigo Pereira • Esculturas • Pedro Fazenda • Som e multimédia • Rodrigo Pereira • Colaboração e texto • António Guerreiro • Fotografia e vídeo • Carolina Lecoq • Produção • pó de vir a ser • Coprodução • Culturgest• Apoio • República Portuguesa Cultura / Direção Geral das Artes• Município de Évora• Município de Montemor o Novo • Formas de Pedra
A Pó de Vir a Ser é uma estrutura financiada pelo Ministério da Cultura / Direção Geral das Artes e tem o apoio do Município de Évora, Município de Montemor-o-Novo, Assimagra, Formas de Pedra. Integra a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.
Mas se pensarmos uma experiência de total proximidade com a obra de arte (que não é o que habitualmente acontece nos museus ou nas galerias de arte), ou seja, como uma experiência de contacto, montagem e ressignificação, temos então de conceber, em conjunto, a ideia de um espaço provisório de apresentação.
A Participação das Pedras é um exercício coletivo sobre o “valor de exposição” dos objetos artísticos, da escultura e da matéria que viaja no tempo - a pedra.
Será que alguns objetos têm mais aura do que os outros? Será que quando mudamos uma escultura de sítio ela também muda de figura? Será que é possível descrever o que o outro está a ver? E as pedras? O que é que afinal elas têm para nos contar?
Cocriação • Mariana Mata Passos • Pedro Fazenda • Rodrigo Pereira • Esculturas • Pedro Fazenda • Som e multimédia • Rodrigo Pereira • Colaboração e texto • António Guerreiro • Fotografia e vídeo • Carolina Lecoq • Produção • pó de vir a ser • Coprodução • Culturgest• Apoio • República Portuguesa Cultura / Direção Geral das Artes• Município de Évora• Município de Montemor o Novo • Formas de Pedra
A Pó de Vir a Ser é uma estrutura financiada pelo Ministério da Cultura / Direção Geral das Artes e tem o apoio do Município de Évora, Município de Montemor-o-Novo, Assimagra, Formas de Pedra. Integra a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.
Pedro Fazenda nasceu em Coimbra, 1957. Estudou desenho, pintura, gravura, fotografia e escultura no AR.CO – Centro de Arte e Comunicação Visual, Lisboa. Expõe individualmente desde 1986 e colectivamente desde 1979, destacando-se a colectiva “7 novos artistas. Homenagem a João Cutileiro”, de 1990, no Centro de Arte Moderna da Gulbenkian, onde expôs ao lado de José Pedro Croft, José Esteves, Maria Felizol, Manuel Rosa, António de Campos Rosado e Silvia Westphalen. Para além do trabalho de escultura e design em pedra, participou em diversos Simpósios Internacionais de Escultura, projectou e executou diversas esculturas públicas, colaborou em trabalhos de arquitectura, urbanismo e restauro, fez cenografias para teatro e realizou acções de formação de escultura em pedra. Desde 1985 é responsável pelo Departamento de Escultura em Pedra do Centro Cultural de Évora, espaço aberto, equipado para o trabalho artístico em pedra. Naquela altura a Câmara Municipal de Évora cedeu ao Departamento de Escultura em Pedra, parte das instalações do antigo matadouro, transformando assim um espaço de produção industrial num espaço de produção cultural. A partir de 2017, o Departamento de Escultura em Pedra integrou a Associação Cultural Pó de Vir a Ser. No âmbito da Associação, de que é membro da direcção, tem vindo a desenvolver um trabalho pessoal e comunitário sobre a materialidade da criação contemporânea, sobre a utilização / reutilização de diversos materiais resultantes da actividade industrial e sobre a intervenção urbana, participando na criação da cidade.
Rodrigo Pedreira
Com uma percurso que deambula entre diferentes meios e práticas artísticas, Rodrigo Pedreira, procura incoerentemente o sentido da experiência nos objectos e trabalhos em que se envolve dentro das áreas da instalação, teatro, som, vídeo e música.
Licenciado em Teatro pela ESTC, fez intercâmbio na RESAD – Madrid e na Univ. de São Paulo. Desenvolveu a componente de Vídeo e Multimédia no Teatro de Narradores (São Paulo). Enquanto mediador e produtor, trabalhou no Festival Materiais Diversos (2017) e no Um Ao Molhe (2016, 2017). É fundador do projecto Ocupacão – plataforma móvel de ações culturais em espaços abandonados. Desenvolveu a parte multimédia e interativa de O Mandarim – apóstrofe e paciência, de Pedro Barreiro; “( )3”, de João Cristóvão Leitão. Na área do Vídeo, enquanto VJ e realizador de videoclips, colaborou como Rocky Marsiano & Meu Kamba Sound, Niles Mavis, O Manipulador, Tren Go! Sound System, 10000 Russos entre outros. Participou enquanto músico e vídeografo na banda dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS. Integrado no trabalho contínuo da Materiais Diversos, concebeu e orientou o D.I.Y. – Laboratório Experimental, na E.S. Alcanena. Entre 2018 e 2019 desenvolveu “re-right - vol.I” um projeto multimédia itinerante criado e apresentado em oito localidades de Portugal. Concebeu, com Nils Meisel, a instalação performativa "Silêncio que vão Cantar os Pássaros" apresentada no Festival Jardins Abertos. Atualmente, frequenta o Mestrado em Artes e Tecnologias do Som, na ESMAE - Porto.