Pedro Fazenda e Rodrigo Pedreira

A PARTICIPAÇÃO DAS PEDRAS

2024



A experiência clássica – canónica – do espectador perante uma obra de arte consiste em levantar um olhar que a coloca à distância, por mais próxima que ela esteja. Esta formulação é, com ligeiras diferenças, semelhante à que Walter Benjamin deu de aura, isto é, algo único, imanente da obra. 

Mas se pensarmos uma experiência de total proximidade com a obra de arte (que não é o que habitualmente acontece nos museus ou nas galerias de arte), ou seja, como uma experiência de contacto, montagem e ressignificação, temos então de conceber, em conjunto, a ideia de um espaço provisório de apresentação. 

A Participação das Pedras é um exercício coletivo sobre o “valor de exposição” dos objetos artísticos, da escultura e da matéria que viaja no tempo - a pedra.

Será que alguns objetos têm mais aura do que os outros? Será que quando mudamos uma escultura de sítio ela também muda de figura? Será que é possível descrever o que o outro está a ver? E as pedras? O que é que afinal elas têm para nos contar?





















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