Planta de Emergência é um projeto de residência de criação e circulação nacional com curadoria partilhada que junta a Oficinas do Convento, a Pó de Vir a Ser, a OSSO e a Maus Hábitos.
Depois de uma residência de criação nos espaços da Oficinas do Convento, em Montemor-o-Novo, os trabalhos dos artistas convidados por cada um dos parceiros, viajam pelo território e apresentam-se ao público em diferentes contextos, num processo de criação situado e cumulativo.
Artistas Convidados:
OC - AIDEL: Cristina Gallizioli (IT) e Marco Ferrari (IT)
PDVS - EDUARDO FREITAS (BR)
OSSO - TEMÉLIA: umgrandefilhodamãe (PT) & Teresacomcerteza (PT)
MH - BERRU: Bernardo Bordalo (PT), Rui Nó (PT) e Sérgio Coutinho (PT)
As noções de itinerância, nomadismo e mutação dão o mote às criações artísticas.
contaminação e contiguidade imaginária entre os diferentes territórios, tentando criar um mapa de relações poéticas e conceptuais entre Montemor-o-Novo, Évora, São Gregório (Caldas da Rainha) e Vila Real, onde a exposição culmina.
Mais do que representar um lugar, os artistas procuraram estratégias de acumulação de informação, criando obras que trabalham com as suas memórias pessoais, memórias dos espaços por onde circulam e que incluem essas referências como parte do trabalho. A continuidade temporal e espacial será feita de sucessões, sobreposições, simultaneidades ou contiguidades mágicas, levando a adaptações site-specific para cada lugar.
Ao apresentar a exposição nestes espaços de criação, descentralizados, focamos a atenção nos discursos e problemáticas específicas destes territórios, em dar espaço e visibilidade aos artistas que por ali circulam, habitam e criam, mostrando outros modos de fazer artístico - uma planta de emergência para projectos artísticos que desafiam as fronteiras geográficas, económicas e sociais onde a arte contemporânea normalmente emerge e é apresentada ao público.
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OFICINAS DO CONVENTO convida AIDEL
OSSO coletivo convida TEMÉLIA
MAUS HÁBITOS convida BERRU
PÓ DE VIR A SER convida EDUARDO FREITAS
[PT] GIORNATA #20
No dia 28 de setembro, pelas 17h00, a Pó de Vir a Ser abre as suas portas para a apresentação do trabalho realizado em residência artística por Sofie Amalie Andersen. A entrada é feita pelo portão do antigo matadouro de Évora, na Rua de Machede, 58.
GIORNATA #20, dá nome ao evento de apresentação da sua nova escultura, desenvolvida na Pó de Vir a Ser, e ao último número do seu “jornal de campo expandido”, que será apresentado e lido num formato de leitura e percurso com intervenções artísticas, nas premissas da Pó de Vir a Ser.
Iniciado em 2018, GIORNATA (a palavra italiana que significa ‘um longo dia inteiro (de trabalho)’) tem sido produzido sobretudo como um jornal, onde textos, desde entradas de diários, a notas de investigação artística, passando por artigos pseudo-jornalísticos, receitas e poemas, se cruzam com desenho, design gráfico e contextualização conceptual. Funciona tanto como objeto de comunicação, como como um trabalho de arte em si mesmo, representando uma abordagem artística anti-hierárquica, centrada em torno da ideia de que as coisas, seja dentro ou em torno do trabalho artístico, estão interligadas. Durante estes anos, esta multiplicidade expandiu-se e implodiu em esculturas e instalações não vocais e jornais de publicação irregular, que exigiram concentração interior e atenção exterior.
Sendo um ponto de partida o tempo dedicado ao trabalho de criação na Pó de Vir a Ser, no âmbito de uma residência artística do programa bienal apoiado pelo Ministério da Cultura / Direção Geral das Artes, Sofie Amalie Andersen convida todos, todas e todes, a uma visita guiada pelo antigo matadouro de Évora.
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Entre as esculturas, pó e palavras lidas em voz alta, a artista irá preencher o espaço com seus pensamentos e ativar os três princípios chave de GIORNATA, nomeadamente, tempo, espaço e trabalho, enquanto fundação do seu trabalho em curso.