Fotografia
O tempo tem pó | Rodrigo Pedreira
A instalação sonora tempo tem pó surge durante a residência artística de Rodrigo Pedreira, na Pó de Vir a Ser, em Évora.
Pensando a pedra como matéria que guarda, no seu interior, a memória do próprio tempo e da história a uma escala não-humana, a instalação sonora tempo tem pó, da autoria de Rodrigo Pedreira, reúne um conjunto de blocos de mármore trabalhados e amplificados para que possamos ouvir o som do seu interior, o som das pedras, a partir de uma relação interativa com os objetos.
A residência artística de Rodrigo Pedreira integrou o ciclo de programação "A Condição do Campo”, um ciclo dedicado à investigação do cruzamento da noção de escultura com outras disciplinas artísticas. Tendo, como ponto de partida, o diálogo com a matéria • pedra • mármore, os artistas residentes desenvolvem o seu trabalho à luz da revisão de conceitos críticos à produção escultórica, em articulação com as suas práticas e outros vocabulários, convocando uma leitura atual do enunciado proposto em “Escultura no campo ampliado” de Rosalind Krauss.
A Pó de Vir a Ser é uma estrutura financiada pelo Ministério da Cultura / Direção Geral das Artes e tem o apoio do Município de Évora, Município de Montemor-o-Novo, Assimagra, Formas de Pedra. Integra a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.
A Pó de Vir a Ser é uma estrutura financiada pelo Ministério da Cultura / Direção Geral das Artes e tem o apoio do Município de Évora, Município de Montemor-o-Novo, Assimagra, Formas de Pedra. Integra a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.
Rodrigo Pedreira
Com uma percurso que deambula entre diferentes meios e práticas artísticas, Rodrigo Pedreira, procura incoerentemente o sentido da experiência nos objectos e trabalhos em que se envolve dentro das áreas da instalação, teatro, som, vídeo e música.
Licenciado em Teatro pela ESTC, fez intercâmbio na RESAD – Madrid e na Univ. de São Paulo. Desenvolveu a componente de Vídeo e Multimédia no Teatro de Narradores (São Paulo). Enquanto mediador e produtor, trabalhou no Festival Materiais Diversos (2017) e no Um Ao Molhe (2016, 2017). É fundador do projecto Ocupacão – plataforma móvel de ações culturais em espaços abandonados. Desenvolveu a parte multimédia e interativa de O Mandarim – apóstrofe e paciência, de Pedro Barreiro; “( )3”, de João Cristóvão Leitão. Na área do Vídeo, enquanto VJ e realizador de videoclips, colaborou como Rocky Marsiano & Meu Kamba Sound, Niles Mavis, O Manipulador, Tren Go! Sound System, 10000 Russos entre outros. Participou enquanto músico e vídeografo na banda dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS. Integrado no trabalho contínuo da Materiais Diversos, concebeu e orientou o D.I.Y. – Laboratório Experimental, na E.S. Alcanena. Entre 2018 e 2019 desenvolveu “re-right - vol.I” um projeto multimédia itinerante criado e apresentado em oito localidades de Portugal. Concebeu, com Nils Meisel, a instalação performativa "Silêncio que vão Cantar os Pássaros" apresentada no Festival Jardins Abertos. Atualmente, frequenta o Mestrado em Artes e Tecnologias do Som, na ESMAE - Porto.
https://extrabiccc.wixsite.com/rodrigopedreira
https://extrabiccc.wixsite.com/rodrigopedreira/tempotempó