Fotografia
O vento como monumento | Rui Dias Monteiro
20 Janeiro até 1 de Março | Biblioteca de Alcântara, Lisboa
A instalação o vento como monumento é o relato poético do processo de residência artística de Rui Dias Monteiro num ateliê de escultura em pedra, na pó de vir a ser, em Évora.
Entre pedras, bancadas de trabalho, ferramentas, bichos, livros e muito pó de calcite, a ideia de “esculpir a realidade” transformou-se no poema de bordo da sua própria investigação sobre luz, sombra e palavra.
Na exposição na Biblioteca de Alcântara, papéis, tecidos e os pequeníssimos objetos do quotidiano do ateliê de escultura convocam outros trabalhos do artista, fotografias e desenhos, que se evidenciam, também, como referência para possíveis práticas e releituras da sua investigação colaborativa.
A residência artística de Rui Dias Monteiro integrou o ciclo de programação "A Condição do Campo”, um ciclo dedicado à investigação do cruzamento da noção de escultura com outras disciplinas artísticas. Tendo, como ponto de partida, o diálogo com a matéria • pedra • mármore, os artistas residentes desenvolvem o seu trabalho à luz da revisão de conceitos críticos à produção escultórica, em articulação com as suas práticas e outros vocabulários, convocando uma leitura atual do enunciado proposto em “Escultura no campo ampliado” de Rosalind Krauss.
A Pó de Vir a Ser é uma estrutura financiada pelo Ministério da Cultura / Direção Geral das Artes e tem o apoio do Município de Évora, Município de Montemor-o-Novo, Assimagra, Formas de Pedra. Integra a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.
A Pó de Vir a Ser é uma estrutura financiada pelo Ministério da Cultura / Direção Geral das Artes e tem o apoio do Município de Évora, Município de Montemor-o-Novo, Assimagra, Formas de Pedra. Integra a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.
Rui Dias Monteiro
(Castelo Branco, 1987) é artista visual, fotógrafo e poeta.
Em 2008, concluiu o Curso Avançado de Fotografia e Projecto Individual no Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual, e em 2016 a Pós- Graduação em Discursos da Fotografia Contemporânea na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Ainda em 2016, recebeu o Prémio BF16 — Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira. Com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, participou em 2017 no programa de residências artísticas da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), em São
Paulo. Em 2019, também em São Paulo, foi artista residente no Pivô Pesquisa e formou-se no Centro de Pesquisa Teatral, dirigido por Antunes Filho, no SESC Consolação. Entre outros, publicou os livros “Sob cada erva” (STET, 2014), “Fazer fogo à noite” (não edições, 2014), “Reunião de pedras” (não edições, 2018), “João José Maria Calhau” (edição de autor, 2020) e “Basta que um pássaro voe” (Terceira Pessoa, 2020).
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