Fotografia Carolina Lecoq 

Planta de Emergência é um projeto de residência de criação e circulação nacional com curadoria partilhada que junta a Oficinas do Convento, a Pó de Vir a Ser, a OSSO e a Maus Hábitos.

Depois de uma residência de criação nos espaços da Oficinas do Convento, em Montemor-o-Novo, os  trabalhos dos artistas convidados por cada um dos parceiros, viajam pelo território e apresentam-se ao público em diferentes contextos, num processo de criação situado e cumulativo.




Artistas Convidados:

OC - AIDEL: Cristina Gallizioli (IT) e Marco Ferrari (IT)

PDVS - EDUARDO FREITAS (BR)

OSSO - TEMÉLIA: umgrandefilhodamãe (PT) & Teresacomcerteza (PT)

MH - BERRU: Bernardo Bordalo (PT), Rui Nó (PT) e Sérgio Coutinho (PT)


As noções de itinerância, nomadismo e mutação dão o mote às criações artísticas.

contaminação e contiguidade imaginária entre os diferentes territórios, tentando criar um mapa de relações poéticas e conceptuais entre Montemor-o-Novo, Évora, São Gregório (Caldas da Rainha) e Vila Real, onde a exposição culmina.

Mais do que representar um lugar, os artistas procuraram estratégias de acumulação de informação, criando obras que trabalham com as suas memórias pessoais, memórias dos espaços por onde circulam e que incluem essas referências como parte do trabalho. A continuidade temporal e espacial será feita de sucessões, sobreposições, simultaneidades ou contiguidades mágicas, levando a adaptações site-specific para cada lugar.




Ao apresentar a exposição nestes espaços de criação, descentralizados, focamos a atenção nos discursos e problemáticas específicas destes territórios,  em dar espaço e visibilidade aos artistas que por ali circulam, habitam e criam, mostrando outros modos de fazer artístico - uma planta de emergência para projectos artísticos que desafiam as fronteiras geográficas, económicas e sociais onde a arte contemporânea normalmente emerge e é apresentada ao público.


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OFICINAS DO CONVENTO convida AIDEL

AIDEL é um coletivo composto por Cristina Gallizioli e Marco Ferrari, uma dupla de artistas com formação em artes cénicas e espaciais, e prática+educação em paisagem, movimento e espaços coletivos.

Desde 2016, o nosso trabalho centra-se na interação do corpo com o espaço, com um interesse particular em formas leves de habitar e na compreensão do espaço através do movimento e da experiência física.

https://www.instagram.com/aidel.arch/


OSSO coletivo convida TEMÉLIA

TEMÉLIA é um coletivo artístico formado por TeresaComCerteza (Teresa Sampaio) e umgrandefilhodamãe (Tomás Marreiros), cuja colaboração nasce da busca de explorar os limites da perceção e da experiência sensorial. Com base na experimentação, o coletivo procura criar ambientes imersivos que desafiam as noções convencionais de tempo, espaço e matéria.

Procuram transportar o espectador para um estado de suspensão, onde as fronteiras entre realidade e imaginário se dissolvem. Através da manipulação da luz, do som e de imagem, criam espaços que convidam o público a explorar novas perspectivas e sensações. Procuram estimular nas suas obras os sentidos de maneira profunda e significativa, proporcionando uma experiência que ultrapassa o vulgar.

https://www.instagram.com/teresacomcerteza/
https://www.instagram.com/umgrandefilhodamae/


MAUS HÁBITOS convida BERRU

Berru é um colectivo de artistas que tem vindo a desenvolver um conjunto de trabalhos baseados não tanto numa ideia de disciplina artística, mas antes numa ideia de exploração de mecanismos, conceitos a materiais muito diferenciados. Trabalham indistintamente com imagens em movimento, escultura, som, new media, sempre com um elemento performático e dinâmico nas obras que desenvolvem.

Esse elemento dinâmico acontece quer no momento da concepção das suas obras, quer na experiência que o público faz delas. Não se trata de uma forma de participação ou de ativação das obras, mas os dispositivos criados por estes artistas exigem formas de atividade do seu público. A vita contemplativa dá aqui lugar a vita activa em que o público é convocado a acompanhar o processo dinâmico de desenvolvimento das suas obras. Estas não estão imediatamente terminadas, mas são um processo que somos chamados a acompanhar e a - de algum modo - finalizar.

https://www.instagram.com/berru.studio/


PÓ DE VIR A SER convida EDUARDO FREITAS 

Eduardo Freitas nasceu a 2 de Maio de 1990, em Ponta Grossa, Paraná, Brasil. Em 2017 decidiu mudar-se de país na expectativa de encontrar novos estímulos e impulso criativo para a sua produção artística. Reside em Portugal desde então. Como artista, investiga os conceitos da forma, matéria, linguagens híbridas, arte alimentar, corpo e tradição, numa estratégia que cruza a sua vivência pessoal às memórias, histórias e lugares do “outro”. É doutorando no curso de Arte Contemporânea da Universidade de Coimbra. Cursou o mestrado em Práticas Artísticas em Artes Visuais (2019), na Universidade de Évora. No Brasil, licenciou-se em Escultura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (2012), e especializou-se em Poéticas Visuais (2014), pela mesma instituição.

https://www.instagram.com/edul_freitas/